terça-feira, 29 de junho de 2010

Andava pela rua.

Distraída, sem pensar em nada

Sinto uma brisa

Roçar em meu rosto

Com suavidade e delicadeza

Junto a ela, vem o seu cheiro.

Me deixa enevoada

Os hormônios são logo assanhados

E passam a correr forte e estonteante

Em todo o meu ser.

Fico enlouquecida,

Com vontade de te ter.

Cadê você que não está ao meu lado,

Para te jogar em nosso canto

Saciar-me de prazer.

Um comentário:

  1. Assim como Clarice, receio deixar "o cavalo selvagem" que vive dentro de mim solto!! Sinto mais segurança nas palavras... por outro lado fica sempre aquele desejo ardente e intocado!!

    Gostei daqui...

    Seus versos fazem bem e despertam sentidos inquietos!!

    Beijos!!

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